Assim nos revela a meditação de Tomás de Kempis em seu clássico “A Imitação de Cristo”
1. O Discípulo – Seja vosso nome para sempre bendito, Senhor, pois quisestes provar-me com esta tribulação.
E porque não posso evita-la que outra coisa farei senão acolher-me a vós para que me auxilieis e a convertais em proveito meu?
Senhor, sinto-me atribulado; meu coração está desassossegado por causa desta paixão que o atormenta vivamente.
“Que vos direi agora”, oh, Pai amantíssimo? Rodeado estou de angústias. “Salvai-me nesta hora” (Jo 12,27).
Vós permitistes que eu chegasse a este estado para que sejais glorificado quando eu estiver muito abatido e for por vós livre.
Dignai-vos, Senhor, socorrer-me porque, pobre criatura, que posso eu fazer e onde irei sem vós?